Um dia,
em 1984, fui deixado numa rua de Nova York.
Era domingo de manhã e parecia tudo dormindo.
A rua era só eu e todos aqueles edfícios a se deitarem sobre mim.
Estava absolutamente só, sem nenhuma referência que me desse um índice de quem eu era.
erdi a identidade por inteiro, estava nú de mim, de pânico, enquanto caminhava desorientado sob o sol da América.
A alma que também me abandonara esbarrou no limite extremo da solidão.
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